Pular para o conteúdo principal

Cientistas estão trazendo de volta as Válvulas para os Computadores do Futuro

Um grupo de cientistas desenvolvem uma válvula microscópica de alta-eficiência que pode superar os semicondutores.

 


 Pesquisadores da Universidade de San Diego estão usando válvulas para desenvolver um processador de computador mais eficiente. A busca pode resultar uma rapidez significativa nos aparelhos micro eletrônicos e melhores painéis solares. Os resultados estão sendo publicados no journal Nature Communications.
Mais conhecida como um precursor primitivo do atual transistor, as válvulas eletrônicas já construiram os primeiros computadores no início do século 20 que ocupavam salas e prédios inteiros.
A invenção do transistor em meados do século 20 permitiram construir equipamentos menores que trilharam o caminho da revolução tecnológica nas últimas três décadas.

Para a tecnologia de áudio e da música, principalmente instrumentos musicais, o efeito é similar. Até o momento não conseguiram com transistores recriar a riqueza harmônica e potência que algumas válvulas fazem quando trabalham com o áudio dentro dela. Por isso ainda existem amplificadores e equipamentos de som valvulados sendo usados e fabricados hoje. 


Discutivelmente o transistor foi considerado a invenção do século. 
No entanto, os transistores estão longe de serem perfeitos. O material do que são feitos, os semicondutores, tem uma série de desvantagens. O menor tamanho que podem atingir não deverão ultrapassar as leis da física e há um limite máximo de sua eficiência. Estes limites já estão sendo alcançados e muitos pesquisadores têm procurado por alternativas. Um grupo em específico tem procurado no passado, inspirados nas válvulas eletrônicas.

Quando uma corrente elétrica entra em um semicondutor, tem que passar pelo material sólido que atrasa o caminho e limita sua eficiência. As válvulas não têm este problema porque a corrente viaja através do "nada". Produzindo válvulas miniaturas será possível aumentar a eficiência dos produtos eletrônicos.

Porém, um componente essencial da válvula, os elétrons passando livres no vácuo, será difícil de recriar em uma nano-escala.
Os pesquisadores da UC San Diego desenvolveram uma válvula de alta eficiência  usando uma nanoestrutura de ouro.
Os pesquisadores da UC San Diego desenvolveram uma válvula de alta eficiência usando uma nanoestrutura de ouro combinada com laser de baixa voltagem e baixo consumo.
O resultado é um aumento da eficiência elevado à décima potência e pode operar com mais força e menor resistência usadas nos semicondutores.
O próximo passo para o grupo de pesquisadores é reduzir o tamanho da válvula e explorar suas diversas aplicações. Se as pesquisas obtiverem êxito, os equipamentos do futuro poderão usar esta fantástica tecnologia criada no século passado - só que muito menor!

Por Avery Thompson
traduzido e adaptado por Daniel Latorre.

Postagens mais visitadas deste blog

Eu quero órgão Hammond!

Além de curtir as bandas e organistas,  é importante começar a entender um pouco mais da historia do órgão Hammond como neste vídeo aqui: Agora que você conhece um pouco mais, o Hammond tonewheel existe em vários modelos ao longo de 5 décadas, mas são poucos os modelos que deixaram o timbre e sonoridade impressos na história.  Um Hammond de verdade é um instrumento com uma tecnologia antiga que não existe mais e com o passar dos anos peças e reposições são cada vez mais escassas. Por isso é importante ter em mente que só vale a pena investir em um Hammond se este estiver devidamente restaurado, profissionalmente,  por quem entende do assunto. Uma vez restaurado com excelência ele poderá durar mais 3 a 4 décadas sem problemas! Se procura um Hammond assim pode entrar em contato agora aqui: d.l.organ@gmail.com ;-) A restauração do Hammond é algo que requer um conhecimento profundo de seu funcionamento e de como é possivel devolver sua sonoridade com originalidade e dutabilid...

Hammond C3 1959 restaurado

Hammond C3 1959 Restored by  www.daniel-latorre.com

O GÊNIO ESQUECIDO

LAURENS HAMMOND Girando as engrenagens do tempo Chamar Laurens Hammond  de uma criança prodígio é pouco. Aos 14 anos de idade ele já havia projetado um sistema de transmissão automática de carros. Com apenas 17 anos ele obteve com sucesso sua primeira patente de um barômetro que podia ser vendido por só um dólar. Com o passar dos anos Hammond criara uma nova linha de outros inventos, de relógios elétricos a equipamentos militares, os primeiros óculos 3D para o cinema – e, é claro, o Órgão Hammond. Laurens começou sua carreira de inventor na adolescência, e suas habilidades foram logo aprimorando com os estudos em engenharia mecânica na Universidade de Cornell, graduado com honras em 1916. Então veio a Primeira Guerra Mundial, Hammond serviu no 16o. regimento e chegou ao posto de Capitão. Após a Guerra, trabalhou como engenheiro chefe na Empresa Gray Motor Company construindo motores náuticos – sempre pensando paralelamente. Seus projetos pessoais tinh...