Cult.Jazz Recomenda "Possibilidades" |
Desde seu trabalho com Miles Davis, em seguida com seu próprio grupo, tocou com todo mundo de Wayne Shorter a Joni Mitchell e Stevie Wonder. Nesta autobiografia ele conta um pouco sobre como fez tudo isso.
Hancock compartilha suas influêcias, estórias de bastidores, histórias pessoais e conta como o Budismo o inspirou criativamente e pessoalmente. O começo de sua carreira é o mais interessante.
Hancock nasceu em Chicago e desde jovem descobriu as duas coisas que iriam moldar sua vida: o piano e a mecânica. Estudou primeiro música erudita, estreou interpretando um concerto de Mozart com a Sinfônica de Chicago aos 11 anos de idade. Frequentou o curso de engenharia na Grinnell College em Iowa, mas seu interesse pelo jazz foi mais forte. Montou sua banda, começou a arranjar músicas e fazer shows no campus. Voltou para Chicago para continuar com a música e aos 20 de idade foi tocar na banda do trompetista Donald Byrd em Nova York.
Miles Davis, Herbie Hancock and Wayne Shorter |
Foi na inquietação de 1968 que Hancock saiu da banda de Davis para fazer sua própria música e satisfazer suas necessidades de explorar os instrumentos eletrônicos, fascinados pela efervescência dos tecladistas e seus sintetizadores. Em 1970, sua banda “não tocava músicas, criava ambientes sônicos” ele escreve. “Estávamos abertos para todo tipo de sonoridades vindas de qualquer lugar” —como se fosse uma coisa boa. Sua música “exigia dos ouvintes uma enorme atenção e paciência” ele admite. “Não era à toa que nosso público era limitado.”
Herbie Hancock - Cult.Jazz 2016 |
Herbie recebeu o Oscar pelo seu trabalho na música para o filme “Round Midnight” em 1986. O restante do livro segue contando suas experiências em estúdios de gravação até ganhar o Grammy de álbum do ano em 2008.
Quem gosta de música e de jazz tem que ler!